domingo, 10 de março de 2013

CONTINUAÇÃO DA ANALISE... PARTE II

5. A escrita na escola : ler e escrever para quê?
Inicio com o objetivo que a escola traz, ensinar a ler e escrever. Temos um objetivo claro, "levar o aluno ao domínio da norma padrão, principalmente em sua modalidade escrita, sendo esse domínio a condição prévia para o exercício da cidadania, sobretudo, para o aluno de classe social baixa."
Com esse objetivo penso que nem de longe se pretende deixar de praticar o ensino arbitrário,  deixar de ater-se a gramática. Muito menos o de democratizar esse ensino , porque constrói-se um currículo arbitrário já com intenção de dificultar o conhecimento.
Logo, o papel da escola se resume na formação do leitor e do escritor que não é capaz de exercer o uso da linguagem. E falha com relação a construção de competências que trazem a utilização desses conhecimentos.
Não consegue atingir esses alvos, de levar o aluno ao domínio de nada, nem tão pouco a usar esses conhecimentos em seu cotidiano. E quem de fato está preocupado com a classe baixa?
 O ensino de Língua Portuguesa não atinge seu propósito no que se refere a função social da escrita, visto que há uma necessidade de conhecimento que surge por conta de circunstâncias específicas de ordem social e individual, não há apropriação dos bens culturais e  tem fim  em si mesma.
Também achei interessante destacar um outro pensamento, que é a concepção de leitura como ato de prazer. Supõe-se que ler precisa ser bom, o texto deve ser sedutor e precisa gerar desejo no leitor.
A autora aponta esse pensamento perigoso, pois sua base está  atrelada a um fundamento da crítica subjetivista e é falsa. Essa perspectiva pode levar a equívocos.
A escola busca homogeneizar, com isso perde a capacidade de ensinar de fato com ritos e costumes arraigados fomentando uma ideia equivocada de acesso à educação.
Pretende-se ao produzir o texto escrito uma capacidade de arrumar o entendimento, então ao escrever o aluno produz sentido, ele coloca no texto o que entendeu e tem significado.
É interessante perceber que há uma crise nesse sistema de ensino, e ela é histórica, porque não conseguimos  de verdade avançar nessas questões de adequação da aprendizagem, essas dificuldades estão sempre presentes, os resultados dela são sérios e mesmo com alguns esforços não chega a melhorar.
6.O texto é/ e não é pretexto:
Aqui o ponto de partida é o texto, por meio dele trabalha-se as estruturas gramaticais, o contexto e gêneros.
Mas encontramos nessas práticas muito da tendência tradicional, um mecanicismo muito arraigado. Não há uma prática de uso da reflexão do uso desses textos na vida cotidiana.
O texto deve servir de subsídio para que o sujeito  tenha condições de conhecer, e de posse desse conhecimento tenha competência produtiva de linguagem oral e escrita.
Acredito que a orientação que os PCNs trazem acerca disso já é muito boa, pois facilita o entendimento de como esses textos poderão ser usados em sala de aula sem se prender as normas gramaticais.Inclusive sugere atividades, formas de tratamento didático, orientações que servirão de grande ajuda principalmente para os educadores que estão começando a carreira.
Acredito que uma das formas de trabalhar textos com as crianças é disponibilizar uma grande variedade deles e procurar explorar o máximo possível de cada tipo ou gênero.Tudo isso sempre acompanhado de desafios, interpretações, ousando explorar  e assim ampliando o conhecimento das crianças.
7. Variação Linguística e Relação Língua Oral e Escrita:
Gostei muito da proposta que usa o caráter de mediação da oralidade para a construção de conhecimento e hipóteses sobre o funcionamento e função da escrita.
Nessa proposta o professor se coloca na posição de escriba e as crianças falam sobre o que gostariam de conhecer, e o professor vai registrando o que é falado. Surge então uma experiência e construção de texto .
Pela observação do que foi escrito pelas crianças já dá para perceber que a escrita serve para alguma coisa.
Com isso desmistificamos a dificuldade de se apropriar dessa habilidade junto as crianças. O uso da linguagem formal, elas observam tudo, e vão se auto corrigindo, sem precisar que o professor seja autoritário.
8. Avaliação: um final sintético.
A autora nos traz uma estratégia para organizar e compreender melhor o processo de ensino-aprendizado que seria a produção do texto de forma individual  e coletiva, para compor um texto mais definitivo e melhor explorado.
A avaliação nesse sentido ganha uma postura mais descomprometida, mas não deixando de ter rigor.
Seu tratamento precisa ser interdisciplinar, como sugere os PCNs, que seja contextualizado e explore o máximo dentro da proposta curricular do local.
Mas preciso lembrar que a maioria dos professores nem sabem trabalhar nessa perspectiva e muito menos sabem tornar essas teorias em prática, logo esbaramos na desqualificação dos professores, no papel a proposta é linda , mas a realidades é que parece mais viável ensinar linguagem pelos métodos tradicionais.
Por fim percebi que os diversos currículos ,que por aí circulam, não se garantem em sua proposta original.








  


Ultima postagem: Análise do texto proposto pelo professor. Parte I

Texto: A língua portuguesa nos currículos de final de século.
Autora: Marildes Marinho

Essa análise será feita por tópicos, sendo destacado apenas o que achei relevante comentar.
1. Introdução: 
A autora nos convida a reflexão sobre os desconfortos do ensino de língua portuguesa nos últimos séculos, percebendo a fragilidade e seus efeitos, nos causando uma inquietação produzida nos currículos nesse período.
Nesse percurso teremos de pensar sobre as condições de leitura e entendimento das estratégias de uso do currículo,usando o tempo histórico como base para pensar em formas de melhorar a linguagem e a construção de um novo discurso.
2. Condição de leitura de um texto curricular: uma perspectiva de análise.
É preciso levar em consideração o contexto e realidade de cada lugar onde o currículo será desenvolvido. O texto aponta dois elementos que podemos considerar nessa leitura e construção de um currículo, as influências externas ( contexto político e social) e as internas (desenvolvimento de estudo e pesquisa na área)
ainda destaca que são complementares.
Ao longo dos anos a escola teve que se preocupar com a relação de produção de materiais didáticos (livro), com o papel dos professores e do aluno, com as mudanças tais como a abertura das escolas para as classes trabalhadoras, tudo isso foi gerando um recrutamento de professores precário e inadequado.
Também ocorreu e continua ocorrendo a desvalorização do magistério e do uso inadequado dos livros.
Outro ponto é que antes era muito importante que o aluno dominasse a Retórica, o que hoje está também sendo requisitado o uso do discurso, a construção da expressão oral era e é hoje bem valorizada com muito espaço no ensino.
A minha crítica e também da autora, é a forma como se propõe um ensino priorizando a gramática, um ensino conteudista, desconsiderando o uso prático dessas técnicas que estão na estrutura da língua.
Magda Soares traz uma abordagem muito boa sobre os processos da alfabetização, com novas tendências e usos de muitas vertentes tais como a psicológica, a psicolinguística e sociolinguística que defendem a  qualidade multifacetada que esse processo ocorre.
3. Da forma de organização às estratégias de leitura:
Os PCNs indicam o uso dos eixos, e a autora também traz uma preocupação com a articulação desse conceito quando coloca que o desenvolvimento dessas competências deve preocupar-se com a organização, o conteúdo e função linguística.
O currículo traz as prioridades acerca do que deve ser ensinado, mas precisa conter elementos tais como conteúdo, objetivo, conjunto de atividades, pode estar construído com base teórico-metodológica. Nele também encontramos os eixos organizadores da função linguística.
Tanto nesse texto como nos PCNs encontrei uma preocupação com o fracasso escolar, a preocupação em traçar novos rumos para a criança avançar com a linguagem e não deixar de alcançar também o direito de uso da língua materna.
Tem ainda a questão de pensar pra quem é o currículo , o destino dele, para quem ele servirá? Para quê? Como ele foi produzido? Essas reflexões possibilitam visualizar a proposta do documento.
4. Concepção de língua e de gramática:
Gostei muito do que Marildes coloca como concepção, "aquela que é capaz de suprir as limitações de uma prática pedagógica supostamente tradicional."
  Esse que eu destaquei foi apenas uma das muitas  vertentes que a autora coloca para pensarmos uma concepção. Percebi propostas diversificadas, a que elas mudam conforme o lugar que se aplica, podendo ter perspectivas diferentes  e usar estratégias diversificadas.
Mas há um problema que é o currículo que prioriza o ensino da gramática como ponto principal, com essa prática não se atende as necessidades do uso da língua.
Entendi que é importante observar  e analisar as propostas e as orientações que delimitam o ponto de partida e de chegada dos usos linguísticos, considerando aspectos como o conteúdo, a metodologia e a intenção desse ensino.
Bom o fato é que o ensino da gramática ainda é muito polemico  e necessita ainda muita pesquisa para chegar-se a uma melhor concepção de ensino.



  
    

O QUE É TRASVERSALIDADE ?

Acredito que seja o conjunto de muitos conhecimentos, se relacionando de forma múltipla e complementando o saber que já está consolidado. A tranversalidade é quando um assunto vai sendo tratado em todas as disciplinas. Assim as matérias,são interligadas e nada é ensinado de forma isolada. Essa forma de tratamento das informações gera um foco de cultura, de pensamento, de discussão , argumentação sobre os diversos assuntos. Um tema vai envolvendo todas as outras disciplinas, que vão atravessando essa tarefa de ensinar, convidando a refletir sobre o que é, como funciona, como melhorar,por que, e por aí vai. O tema é foco de conhecimento conjunto na proposta tranversal, gerando relacionamento entre os conhecimentos, um diálogo, passa a ter mais significado trabalhar com esse método.


Achei esse vídeo muito esclarecedor com relação a esse assunto.


Continuação sobre os PCNs

O objetivo da criação de um Parâmetro ,como o próprio nome já diz, é propiciar aos sistemas de ensino subsídios à elaboração  e/ou reelaboração do currículo, objetivando a construção do projeto pedagógico,em função da cidadania do aluno.
Especialmente o de Língua Portuguesa traz uma atenção ao domínio da comunicação oral e escrita, visto que é fundamental para a participação social efetiva, e por meio desta se consolida o convívio, o acesso à informação,expressa e defende seus pensamentos, compartilha o seu olhar sobre o mundo, produzindo conhecimento.
Acredito que a escola precisa ensinar aos alunos a se beneficiarem dessa ferramenta, a saber utilizar a linguagem nas diversas situações comunicativas, especialmente quando for preciso usar a linguagem formal. Cabe portanto viabilizar o acesso ao universo dos textos que encontramos na sociedade, em nosso cotidiano e ensiná-los a interpretar, explorar e produzir novos conhecimentos.
Os PCNs trazem um questionamento sobre a pratica do ensino da gramática e o ensino que realmente leve os alunos ao uso pleno da linguagem para além de apenas dominar regras e formas.
Penso que tenha lá a sua importância dominar a gramática, mas ficar só nisso não é suficiente para uma sociedade que usa tantas coisas para a comunicação.É necessário conhecer a estrutura linguítica, porém
o uso que vai ser feito dela necessita de reflexão, consciência e prática.

 

DISCUSSÃO SOBRE PCNs NO FACEBOOK

Essa postagem visa aproximar os alunos do que os PCNs trazem como proposta para ser trabalhado na disciplina de Língua Portuguesa, o professor propôs uma discussão dos pontos que nós achamos mais interessantes para serem expostos. Acompanhe como as conversas foram desenvolvidas. 


Os PCNs foram elaborados com o objetivo de orientar o professor em relação aos conteúdos que serão abordados no ensino fundamental, contribuindo com a formação do educando, como ser crítico e pensante. 


  • Chaiene Pereira então eu acho que nõ coloquei com as palvras certas, pq logo abaixo eu citei os contextos da orlidade de são também culturais. Eu nem poderia pensar diferente por questões familiares eu sempre vivi num meio onde a oralidade prevalecia a língua culta.
  • Priscilla Soares “No Brasil, possui uma variedade de dialetais”(pág.26) Contudo, essa variedade não interfere, na aprendizagem, no sentido de um dialeto ser melhor que outro. “Falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido.” Contudo, o professor precisa se preocupar em não inserir esse preconceito, destacado pela Maria Océlia Mota, pois muitas vezes o preconceito está presente em sala de aula de forma oculta.
  • Sanla Costa Também acho que a questão de homogeneizar as formas de falar são uma crueldade, o legal é valorizar essas formas e aproveitá-las como gancho para um aprendizado sobre a forma culta de falar.
  • Sanla Costa Já vivenciei muito essa coisa do preconceito da forma de falar,pois sou do norte e a coisa nem dá pra esconder.


    • Sabrina Pereira Dos Santos o complicado dessa história é que os professores ainda não acredita na capacidade dos seus alunos, como ta escrito no PCN o fracasso escolar esta nas classes menos favorecidas, o governo não investe e os professores não incentivam. Os alunos daqui a pouco vão dizer: e agora quem poderá nos defender!? Ou melhor ainda quem poedrá nos ensinar!? kkkk
    • Stefany Matos Realmente e um fato complicado cabe nos, nao so como futuros pedagogos, mas como cidadaos refletirr no tipo de educacao esta sendo produzida nas nossas escolas. O documento esta pronto para nossa pratica e nos possibilita um leque de visao sobre o ensino nao so de lingua portuguesa, mas de outras disciplinas disponivel para todos. Repensar a pratica e preciso. Obs: desculpe a falta de acento, computador desconfigurado.

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domingo, 3 de março de 2013

AVALIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO

GRUPO I: Cláudia Viana, Jéssica Vasconcellos, Ana Letícia,Priscilla Soares,  Sanla Costa  e Vanessa Correa
POSTAGEM 6: ANÁLISE DO LIVRO


Livro escolhido: Projeto Prosa/ Língua Portuguesa
Ano de escolaridade: 2º ano
Autoras: Angélica Prado e Cristina Hulle

        Analisando o sumário é possível verificar o compromisso das autoras em trabalharem gêneros textuais enfocando os quatro eixos da língua materna. O sumário está dividido em oito unidades  e dentro destas unidades  há um divisão de seções , que trabalham de forma focada cada eixo da língua materna. A estrutura deste sumário é muito boa e atende aos objetivos para o trabalho de Língua Portuguesa no 2º ano de escolaridade. Contextualizando a avaliação deste livro didático com o texto de Débora Amorim que aborda as propostas didáticas para as séries iniciais do ensino fundamental sob o ponto de vista de outros autores é possível verificar que a estrutura pedagógica foi bem pesquisada e elaborada, levando em consideração as concepções de linguagem dentro da perspectiva sócio-interacionista (TRAVAGLIA). Ressaltamos que o livro abordando diferentes gêneros textuais confirma o que MARCUSCHI diz sobre as semelhanças entre as modalidades discursivas e é o que   vemos na primeira unidade do livro onde  se trabalha o gênero bilhete e depois se estabelece uma análise entre o que é bilhete e carta. A partir desta primeira unidade seguem os gêneros textuais das unidades seguintes classificados, fábulas, histórias em quadrinhos, poemas, lendas , receitas culinárias a apresentação de todos estes gêneros acontece através de textos variados e confrontados com entrevistas, notícias de jornais e produções de outras crianças. Embora o conteúdo seja adequado, variado, organizado de acordo com os eixos encontrados no PCN de Língua Portuguesa é pobre em ilustração. As unidades poderiam apresentar mais graciosidade na apresentação dos gêneros , creio que a ilustração do livro esteja aquém da proposta pedagógica trabalhada e isso pode significar em algumas situações um desinteresse da criança, que no 2º ano de escolaridade é muito visual e precisa de pontos atrativos para terem sua atenção despertada. Os exercícios propostos também não possuem uma diversidade necessária para que o aluno possa esgotar o entendimento do conteúdo proposto. Apesar destas considerações, saliento que nada impede que o professor possa preencher as lacunas que faltam , o que de fato é muito importante, pois dará ao mesmo a segurança e a percepção necessária para o trabalho proposto. Abaixo segue uma avaliação das seções do livro e os eixos da Língua materna.
 A LINGUAGEM ORAL é evidenciada dentro das seções imagem e contexto, conversa vai, conversa vem... e convivência. Nelas a prática da oralidade tem como objetivo estimular o aluno a trabalhar em grupo, respeitando diferentes pontos de vista e normas de convivência. Nesta troca de ponto de vista, são contemplados relatos de experiências particulares,  análises de textos que explorem sócio-históricos e culturais , com o objetivo de promover valores. Na seção convivência, depois do trabalho realizado em toda unidade vemos a discussão do assunto abordada pelos colegas e mediada pelo professor.
A PRÁTICA DE LEITURA é oferecida ao aluno na diversidade de textos que contemplam vários gêneros textuais. Esta diversidade textual é uma estratégia eficiente para prática da leitura e o livro trabalha a leitura individual, silenciosa e oral. O livro estimula o papel do mediador, dando sugestões de questionamentos e intervenções.
A PRÁTICA DE PRODUÇÃO TEXTUAL está bem caracterizada nas seções GENTE QUE FAZ e RAIO X DA ESCRITA , ambas estimulam a competência escritora trabalhando as etapas  deste eixo. Planejamento, textualização e revisão. Na seção GENTE QUE FAZ o aluno produz textos escritos, tendo em vista a pluralidade e a estrutura de gêneros textuais do cotidiano, textos jornalísticos ,literários e outros.
A PRÁTICA DE ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE O USO DA LÍNGUA é constante , nas seções PALAVRA PUXA PALAVRA  e SOPA DE LETRINHAS e  refletem o uso da língua nas diversas atividades propostas , segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, os estudos gramaticais são conduzidos de formar a levar o aluno a construir um sentido, partindo sempre do texto trabalhado  e garantindo a progressiva  aquisição de recursos que ampliam sua competência leitora e escritora. Sendo incentivado constantemente a refletir e dominar o sistema de escrita , a observar as regras ortográficas e de paragrafação, a pontuação , o discurso , a regência , a concordância e outros aspectos metalinguísticos.
    PLANO DE AULA I
TEMA: Samba  Acadêmicos do Grande Rio-  Amo o Rio e vou à luta: Ouro negro sem disputa... Contra injustiça em defesa do Rio
JUSTIFICATIVA: Mostrar o Samba, hoje tido como a maior expressão da música popular brasileira, possuindo uma letra e um poder que revelam marcas de nossa realidade.
OBJETIVO:
-Apreciação musical;
-Ampliação do vocabulário;
-Perceber a estrutura e elementos que compõem a música.
SEQUENCIA DIDÁTICA:
-Escrever no quadro a letra do samba
-Levar um rádio e deixá-los ouvir a música
-Propor que as crianças ouçam a letra da música em forma de poema e observem as palavras que já conhecem e as que não conhecem pensar no significado;
Discutir com as crianças sobre as características do texto: seus elementos;
A compreensão da letra é fácil ou não?
A letra é longa ou curta?
Expressa algum sentimento, ou conta alguma história?
Seu ritmo é lento ou acelerado?
Que instrumentos são usados em sua composição?
Qual é o seu refrão?
O seu tema traz alguma mensagem?
-Pedir às crianças que registrem todas as observações que foram comentadas.
-Uso de trechos da musica para pensar em sua significação: o que é o ouro negro?
De onde ele vem? Quais os efeitos dele na nossa cidade? Para que ele serve?
Avaliação: As respostas que as crianças fazem, a participação e interesse pelo assunto, demonstração das competências de reflexão e interpretação do que foi exposto na conversa e no registro.

PLANO DE AULA II
TEMA: Samba Acadêmicos do Grande Rio- Amo o Rio e vou à luta: Ouro negro sem disputa... Contra injustiça em defesa do Rio
JUSTIFICATIVA: Essa atividade faz parte do eixo análise e reflexão sobre a Língua. Esse tipo de atividade irá ampliar as competências leitora e escrita dos alunos.
OBJETIVO:
*Ler as palavras e identificar as letras que aparecem depois do M e N em final de sílaba.
*Reconhecer que a letra M aparece antes de P ou B e aplicar esse conhecimento à escrita.
*Completar palavras aplicando as descobertas a respeito do uso da letra M ou N.
*Perceber palavras com grafias erradas e corrigi-las
SEQUENCIA DIDÁTICA:
 Atividades na folhinha – Sopa de Letrinhas
Ouvir e cantar o samba enredo da Grande Rio

AVALIAÇÃO:
 
ANEXO das atividades
1)      Leia as palavras do quadro abaixo
Profundo – fundo – alimentar – reciclando
Mundo – vender  – lindo – segurança

·         Circule  as letras que vem logo depois de cada N. Observe as letras que aparecem depois dele.
2)      Observe essas palavras
Impulsionar – samba – tempo
Completo – também – campeã
a) Pinte a letra que aparece logo depois de cada M.
b) Quais foram as letras que você pintou?
3)      Complete as palavras com M ou N:
Ba___deira           fu___do          ma___cha
i___justiça                        e___feite         co___tra
ca___peã              ca___tar          li___par
alime___to                       sa___ba           le___bra___ça
te___peratura                   e___redo
*Que letra você usou antes do P e do B?
___________________________________________________

4)      Complete as palavras com as sílabas do quadro:
Lem – men – ran – clan
reci____do                 _____brança
____sagem                 segu_____ça
5)      Ao copiar um trecho do samba enredo dos Acadêmicos do Grande Rio, alguém errou a escrita de duas palavras. Descubram quais são elas e circulem-nas
Hoje vou mergulhar profundo
Tem lá no fumdo do mar
Ouro pra alimentar o mundo
Que faz crescer, inpulsionar
a)      Por que essas palavras estão erradas ?
________________________________________________________________
b)      Como você pode evitar o erro na escrita dessas palavras?
________________________________________________________________

6)      Escreva corretamente as palavras que você circulou na atividade anterior.
________________________________________________________________

PLANO DE AULA III
Analise e reflexão da língua
Palavra puxa palavra
“De forma leve e agradável você constrói seu conhecimento dos usos da língua e reflete sobre a gramatica.”

Serão trabalhados textos em forma de:
- Bilhetes – Alfabeto, vogais e consoantes
- Classificados – Ordem alfabética, letras iniciais e finais
- Fabula – Ponto de interrogação, ponto de exclamação e ponto final
- Historia em quadrinho – Ponto de exclamação e ponto de interrogação
- Poema – Substantivos próprios e comuns
- Lenda – Sinônimos e antônimos
- Textos instrucionais – Singular e plural
- Carta – Adjetivos

Objetivo:
Com o tema Carnaval será trabalhado não só o samba da Escola Grande Rio, mas também os nomes das fantasias, dos carros alegóricos, das alegorias em si e a historia que envolve o samba todo. Assim todos os tipos de textos citados acima poderão ser trabalhados.
Exemplo:
No dia em que será trabalhado o Poema pode-se usar a letra do samba, onde a criança identificará substantivos próprios e comuns.
Um substantivo que nomeia um ser específico, lhe dando nome próprio e o diferenciando dos demais seres de sua espécie, é um substantivo próprio, este tipo de substantivo sempre é começado com letra maiúscula. Substantivos que não sejam próprios são classificados como substantivos comuns.

“Vem! vem! comigo cantar
Hoje vou mergulhar profundo
Tem lá no fundo do mar
Ouro pra alimentar o mundo
Que faz crescer, impulsionar
O conhecer, multiplicar
Tão lindo pela própria natureza
Meu Rio vai gerar tanta riqueza
Mas tem que ser assim
Bom pra você, bom pra mim...”

mar, mundo, natureza e riqueza – Substantivos comuns
Rio – Substantivo próprio

PLANO DE AULA IV
Conversa vai, conversa vem...        
Linguagem oral: usos e formas
Vamos refletir sobre o uso da língua falada em diferentes situações comunicativas, aprendendo a ouvir e a se expressar de forma adequada.

Trabalhados textos
·         E o Samba da grande rio.
·         Cartas que serão reescritas.
·         Poemas que serão reescritos.
·         Email, que serão escritos de diversas formas.

Todos os textos serão reescritos, sejam eles para o módulo formal da língua ou para o módulo coloquial da mesma.

Objetivo: Fazer com que as crianças entendam na prática as variadas formas de se comunicar e de se expressar em diferentes situações.

Exemplo:
As crianças serão incumbidas de escrever um recado para o amiginho na linguagem coloquial e da forma culta da língua.

Avaliação:
O interesse, a participação das crianças, o desenvolvimento das atividades realizadas, seu entendimento ao todo, na leitura, escrita e interpretação.
PLANO DE AULA V

TEMA:
Amo o Rio e vou à luta: Ouro negro sem disputa... Contra injustiça em defesa do Rio (Samba enredo 2013 da Escola de Samba Grande Rio)

JUSTIFICATIVA:
Dentro da metodologia do Projeto Prosa, “Gente que faz” visa a produção de textos escritos, tendo em vista a pluralidade e a estrutura dos gêneros textuais, pertencentes à diferentes esferas discursivas: do cotidiano, jornalística, literária, entre outras. Faz-se necessário que o aluno desenvolva uma postura de aprimoramento nas diversas versões de escrita e reescrita.

OBJETIVO:
1.     Identificar as rimas
2.     Reconhecer os elementos que compõem a letra da música e utilizá-los na escrita para criar uma nova estrofe da música
3.     Manter a coerência com o texto apresentado
4.     Utilizar os recursos lingüísticos adequados à escrita e ao gênero textual
 SEQUENCIA DIDÁTICA:
1.      Solicitar aos alunos exemplos de rimas que eles conheçam de música, parlendas e poesias. Após as manifestações,
2.      Pedir para que ouçam e, ao mesmo tempo, leiam com atenção a letra do samba da Escola de Samba Grande Rio.
3.      Solicitar que falem e marquem as palavras que formam as rimas no texto.
4.      Formar pequenos grupos de no máximo quatro componentes para que elaborem outras rimas formando mais uma estrofe da mesma música, mas que façam sentido, sendo coerentes com o tema.
5.      Dar um tempo para execução e iniciar a apresentação de cada subgrupo.
AVALIAÇÃO:

A conclusão da última proposta busca:
1.      exercitar o trabalho em grupo,
2.      o reconhecimento dos elementos da língua e o gênero textual na música (estrofes, maiúsculas e minúsculas, substantivos próprios e comuns, femininos e masculinos)
3.      exercitar a capacidade de articular conhecimentos prévios com os novos conhecimentos adquiridos em caráter grupal.